Gina Carano: musa com fome de luta

A lutadora norte-americana Gina Carano é considerada a maior musa do MMA feminino, modalidade em expansão e que ainda gera polêmica entre os mais conservadores. Além da direita demolidora e outras habilidades afiadas nas arenas de luta, o mérito se dá pela beleza inerente e a popularidade reforçada por participações em seriados televisivos e filmes nos Estados Unidos.

Em entrevista recente para o I Am a Fighter do Yahoo.com, Gina traçou paralelos dos reais motivos que a levaram investir na carreira de lutadora. "Sou filha do meio, sempre cheia de energia, infernizava e queria sempre brincar os meninos. Tive de aprender a me virar muito cedo", brinca. "Minha mãe era muito independente e meu pai jogador profissional de futebol americano. Muita coisa em casa sempre esteve relacionada com lutas. Lutar por alguma coisa... por qualquer coisa. Lutar por identidade. Foi neste clima que cresci", afirmou.
Carano não é apenas marketing. Com bom padrão de boxe e chão bem lapidado, até pouco tempo dominava com sobras o universo do MMA feminino. Mas da mesma forma que no masculino, o panorama competitivo cresce vertiginosamente, com isso, novos talentos e prodígios aparecem com frequência. Com o aumento da popularidade, a estrela preferiu deixar os ringues de lado e se dedicar a outros rumos na carreira.
Sob tutela da lenda do MMA Randy Couture, Gina compete pelo Strikeforce e tem cartel invejável. Das oito lutas profissionais, foi derrotada em apenas uma, para a brasileira Cris Cyborg, em 2009, quando perdeu o cinturão peso médio.
No próximo dia 18 de junho, Carano volta atuar pela organização após mais de um ano. Ela vai encarar Sarah D'Alelio e confia na vitória para retornar a rota do cinturão. "Lutar é acreditar em você mesmo. Crer em algo que você pode fazer e colocar isso em prática", filosofou.

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